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A
ORDEM
A
Ordem existe há mais de sete séculos, fundada logo após a Terceira Grande Guerra, que durou de 4400 até 4425, com o propósito original de proteger a lei e a
ordem. Durante muito tempo, foi o único grupo reconhecido de cavaleiros em
Vento Verde. Os que se formam nessa Ordem são respeitados por quase todo o
continente. A ordem aceita em suas
fileiras qualquer um que prove ser uma pessoa de princípios.
É
uma entidade laica que atua principalmente na área delimitada pelo Conselho do
Norte, formado pelos reinos: Terras de Leopoldina, Cruza Rios, Emyn Meyer, Água
Santa, Vastidão e Vila dos Teles e em algumas áreas neutras como Marina Gloriosa
e o cemitério das lamentações.
HISTÓRIA
Estas
coisas aconteceram há muito, muito tempo, quando Vento Verde ainda contava o
ano de 4400 e há 50 anos gozava de um relativo período de paz e de uma aliança
entre Humanos, Elfos e Anões desde a Segunda Grande Guerra. Mas o que ninguém
esperava era que essa paz fosse perturbada.
Durante
uma reunião da Coalizão, Arnolfo “o Alto”, filho de Thomas e Rei da Baía do
Norte, querendo demonstrar grande poder, exibe a Manopla de Poder Élfica que
até então se acreditava estar sob o domínio dos Orcs. Isso fez com quem os Elfos
de Dosel clamassem por ela e Lamalas Verdes Folhas o avisasse sobre o poder da
Manopla. Este simplesmente o ignorou e se negava a entregá-la aos Elfos,
criando assim uma inimizade entre os povos.
Sussurrada por toda Vento Verde, a
tola atitude de Arnolfo acabou por chegar ao conhecimento dos Orcs que, temendo
que a Manopla estivesse novamente nas mãos dos Elfos, se lançaram em batalhas
contra eles a fim de recuperá-la. Nessa empreitada os Orcs receberam a ajuda
dos Marorcs, criaturas imortais e ancestrais aos Orcs que podiam manipular o
Mana, mostrando seu poder e força incomparáveis.
Isso foi o suficiente para que
acontecesse a Terceira Grande Guerra de Vento Verde.
Após
20 anos de uma guerra sangrenta e sem trégua, cinco dos Reis Humanos resolveram
tomar uma atitude drástica, sacrificando a vida de seus primogênitos e
aprisionando suas essências em cinco armas mágicas com a ajuda dos Anões, com
suas poderosas forjas, e dos Elfos das Serras, com sua magia.
De forma decisiva, Arnolfo, o Rei da
Baía do Norte, Bartolomeu, o Líder dos Homens do Oeste, Anatole, o Chefe dos
Bárbaros da Costa, Lucita, a Rainha guerreira da Floresta das Neblinas e
Arthur, o Príncipe Regente dos Portos Azuis, se lançaram à guerra junto aos
Elfos das Serras e seu Senhor, Lamalas Verde Folha, e alguns grupos de Anões.
Durante este tempo, os Reis Humanos
enviaram seus exércitos e seus cavaleiros, nobres que lutavam em favor de seu
reino e que se destacavam por sua bravura, honra e coragem durante a batalha.
Como se encontravam longe de suas casas, se organizavam nos templos locais por
onde passavam para que pernoitassem, se alimentassem, cuidassem de seus feridos
e montassem estratégias de guerra. Os templos se tornaram verdadeiros quartéis
generais nas mãos dos cavaleiros e através de seus exemplos como guerreiros e
como homens, não era raro ver até mesmo servos dos deuses, que já habitavam os
templos anteriormente, se unindo nas batalhas, quer fossem como guerreiros ou
auxiliando nos cuidados médicos.
Graças as armas encantadas dos
Humanos, 5 anos após suas criações, a ameaça Orc finalmente teve fim e a
Manopla possuída por Arnolfo foi lacrada utilizando o poder das armas mágicas
dos Reis Humanos. Os Elfos de Dosel consentiram com a decisão temendo tal poder
nas mãos dos Homens. Arnolfo, em fúria, partiu para as terras do extremo
noroeste e lá se isolou, estabelecendo um grande conjunto de feudos, que
atualmente é conhecido como Bang-Úr.
Em honra aos serviços prestados, os
Reis Humanos escolheram entre os seus comandantes e generais de confiança
aqueles que eram mais bravos, justos e honrados para que assim criassem a Ordem
dos Cavaleiros Templários. Tal nome foi dado devido o local onde os cavaleiros
utilizavam como quartel general, os templos. Com o tempo os Cavaleiros
Templários vieram a gozar cada vez mais de prestígio e privilégios.
Em
4450 Arthas, filho mais velho de Euclides e Ana, retornou para as terras de
seus pais e se consagrou um Cavaleiro Templário. Em pouco tempo ele se tornou
um Líder da Ordem, renomeando-a como Ordem da Cruz Azul, e fortaleceu ainda
mais a influência destes criando um Reino Independente (Cidadela da Cruz Azul)
e firmando a promessa de usar a nobreza e os Mandamentos da Cavalaria para
mediar toda e qualquer guerra que houvesse entre os homens. Os Reinos próximos
de Portos Azuis, Jardim Santo e até mesmo a Floresta das Neblinas aceitaram e
apoiaram a decisão.
Vivemos hoje no ano de 5140, temos
Jonas, descendente de Arthas, como Grão-Mestre da Ordem. Ainda possuímos as
mesmas tarefas firmadas por Arthas no passado. A Ordem dos Cavaleiros da Cruz
Azul nada mais é que o sol da justiça a brilhar sobre a face da terra, fazendo
o possível para manterem a paz e a ordem de Vento Verde, sem esquecer nunca os
preceitos dos Mandamentos da Cavalaria e os ensinamentos que Arthas nos deixou.
"Um cavaleiro jura bravura
Seu coração cultiva virtudes
Seus atos espelham temperança
Sua espada defende os oprimidos
A justiça é seu propósito"